MODALIDADE CONSAGRAÇÃO
Uili Bergammín Oz – representante do Patrono do Prémio;
Gaspar Manuel da Costa Matos – representante do Município de Oeiras, que preside ao Júri;
Fernando Pinto do Amaral – Individualidade de nacionalidade portuguesa de reconhecido mérito
literário;
António Carlos Secchin – Individualidade de nacionalidade brasileira de reconhecido mérito
literário;
Mia Couto – Membro de nacionalidade de um dos restantes países da CPLP
MODALIDADE REVELAÇÃO
Uili Bergammín Oz – representante do Patrono do Prémio;
Maria Luísa Patrício Barros Santos – representante do Município de Oeiras, que preside ao Júri;
Jorge Reis-Sá – Individualidade de nacionalidade portuguesa de reconhecido mérito literário;
Ronaldo Cagiano – Individualidade de nacionalidade brasileira de reconhecido mérito literário;
Kalaf Epalanga – Membro de nacionalidade de um dos restantes países da CPLP
Uili Bergammín Oz é escritor, poeta, resenhista literário, palestrante, oficineiro e mediador de leitura. Estudou Filosofia à Maneira Clássica e foi bolsista do Curso de Extensão em Escrita Criativa da FAI - Faculdade dos Imigrantes de Caxias do Sul - RS. Vencedor de dezenas de prêmios literários, é autor de 18 livros, nos mais diferentes gêneros, como a novela Cela de Papel, a coletânea de poemas Do Útero do Mundo e as narrativas de Contos de Amores Vãos, entre outros. Suas obras já venderam mais de 60 mil exemplares e suas palestras totalizam um público de mais de 300 mil pessoas. Contos de Amores Vãos foi eleito "Destaque Literário - 2012" pela ACL - Academia Caxiense de Letras e "Livro do Mês" na Jornada Literária de Passo Fundo, em 2013. Ministra oficinas sobre literatura e coordena rodas de leitura, participando ativamente de eventos culturais em todo o Rio Grande do Sul e fora dele. Em 2007 colaborou com a adaptação de seu conto O Sino do Campanário para o cinema e em 2013 teve seu livro A Mordaça adaptado para o teatro. Em 2014 e 2015 teve mais dois textos adaptados para o teatro, Bisbilhoteca e Cadê a Tampa?, além do conto Como matar um suicida e da novela O Deserto de Nós, também levados às telonas. Possui textos musicados, transformados em peças radiofônicas, espetáculos de dança, corais, artes visuais e outros suportes artísticos. É atualmente um dos autores mais lidos e mais vendidos da Serra Gaúcha e do RS. Foi eleito Patrono das Feiras do Livro de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Veranópolis, Flores da Cunha, Cotiporã, Tupandi, Salvador do Sul, Santa Tereza, Nova Petrópolis e Vacaria, além de diversas feiras escolares. Seus livros "Bisbilhoteca" e "A Mordaça" são considerados best-sellers gaúchos, sendo que ambos já foram reeditados diversas vezes. Em 2017 percorreu a Rota do Quixote, na Espanha, pesquisando locais históricos, documentos originais e entrevistando cervantistas renomados, no intuito de concluir sua tradução e adaptação do maior clássico de todos os tempos, "Dom Quixote de La Mancha". Já apresentou programas de TV e rádios, sempre falando sobre leitura. Em 2019 teve sua Coleção Dulcinéia, em 10 volumes, traduzida e publicada na Espanha, pela Revista Galatea. Foto: Waner Biazus
Com um passado ligado à banca comercial desde 1997, Gaspar Matos redireciona a sua atividade profissional para a Cultura e Educação em 2005, na Rede de Bibliotecas Municipais de Oeiras, aí se mantendo até 2009; nesse ano assume a direção da BM Sines e, em 2011, a coordenação do Serviço de Cultura da CM de Sines até 2015 (com responsabilidades associadas ao Centro de Artes de Sines, ao Festival Músicas do Mundo e à estratégia de Turismo Industrial desse município). Em 2016 transita para a Biblioteca da Faculdade de Psicologia e do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, trabalhando as áreas de formação, comunicação e atendimento. Foi, desde 2018, Chefe da Divisão de Bibliotecas e Equipamentos Culturais da Câmara Municipal de Oeiras, desde 2020 Chefe da Divisão de Bibliotecas e Promoção da Língua e é, desde janeiro de 2023, Diretor do Departamento de Artes, Cultura, Turismo e Património Histórico do mesmo município. Detém o Curso de Técnicos Profissionais de Biblioteca, é licenciado em Marketing e Pós-Graduado em Ciências da Documentação e Informação. Fez parte do Grupo de Trabalho para as Bibliotecas Públicas da Associação Portuguesa de Bibliotecários (APBAD) e, para além da formação que ministra nessa associação, tem várias apresentações a congressos, artigos de opinião e recensões relativas à realidade biblioteconómica.
Fernando Pinto do Amaral (n. Lisboa, 1960) é escritor e professor da Faculdade de Letras
de Lisboa, onde lecciona desde 1987. Frequentou o curso de Medicina, mas veio a
licenciar-se em Letras, completando o mestrado e o doutoramento em Literatura
Portuguesa. Publicou cerca de 20 livros, divididos entre a poesia, a ficção, o ensaio,
obras para a infância, etc. Exerceu crítica literária no Público, no JL, na
Colóquio-Letras e noutras publicações. Traduziu poetas como Baudelaire, Verlaine e Jorge
Luis Borges, entre outros. Recebeu diversos prémios, entre os quais o Prémio do PEN
Clube (Poesia) pelo seu livro Manual de Cardiologia (2016) e o Prémio Goya (Madrid,
2008) na categoria de Melhor Canção Original, pela letra do “Fado da Saudade”, no filme
Fados de Carlos Saura. Foi comissário do Plano Nacional de Leitura entre 2009 e 2017. O
seu livro mais recente é Última Vida (poesia), editado pela Dom Quixote em Maio de 2023.
Foto: Alfredo Cunha
Poeta com oito livros publicados, entre eles Desdizer, (2017), Cantar amigo (2017) e
Todos os ventos, ganhador de três prémios para melhor livro do género Brasil em 2002.
Ensaísta, autor, entre outros, de Percursos da poesia brasileira, do século XVIII ao
XXI, ganhador do Prêmio da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como a melhor
obra de ensaios publicada no país em 2018, Papéis de prosa e Papéis de poesia II, ambos
lançados pela Editora da UNESP em 2022.
Eleito em junho de 2004 para a Academia Brasileira de Letras, atualmente é o
Secretário-Geral da instituição.
Em 2019, recebeu o Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro, da Academia Carioca de
Letras, pelo conjunto de sua obra.
Foto: Aroeira
Nasceu na Beira, Moçambique, em 1955.
Foi jornalista e professor, e é, atualmente, biólogo e escritor. Está traduzido em
diversas línguas.
Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para
o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos
doze melhores livros africanos do século XX), foi galardoado, pelo conjunto da sua já
vasta obra, com o Prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémio União Latina de
Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 Mia foi distinguido com o Prémio Passo Fundo
Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia.
Jesusalém foi considerado um dos 20 livros de ficção mais importantes da «rentrée»
literária francesa por um júri da estação radiofónica France Culture e da revista
Télérama.
Em 2011 venceu o Prémio Eduardo Lourenço, que se destina a premiar o forte contributo de
Mia Couto para o desenvolvimento da língua portuguesa.
Em 2013 foi galardoado com o Prémio Camões e com o prémio norte-americano Neustadt.
Em 2020 foi galardoado com o Prémio Jan Michalski de Literatura, atribuído anualmente
pela Fundação suíça Jan Michalski, tem o valor monetário de 50.000 francos suíços e
inclui também uma escultura em madeira do artista nigeriano Alimi Adewale, e distingue a
trilogia As Areias do Imperador, publicada em Portugal pela Editorial Caminho em
2015-2018.
Uili Bergammín Oz é escritor, poeta, resenhista literário, palestrante, oficineiro e mediador de leitura. Estudou Filosofia à Maneira Clássica e foi bolsista do Curso de Extensão em Escrita Criativa da FAI - Faculdade dos Imigrantes de Caxias do Sul - RS. Vencedor de dezenas de prêmios literários, é autor de 18 livros, nos mais diferentes gêneros, como a novela Cela de Papel, a coletânea de poemas Do Útero do Mundo e as narrativas de Contos de Amores Vãos, entre outros. Suas obras já venderam mais de 60 mil exemplares e suas palestras totalizam um público de mais de 300 mil pessoas. Contos de Amores Vãos foi eleito "Destaque Literário - 2012" pela ACL - Academia Caxiense de Letras e "Livro do Mês" na Jornada Literária de Passo Fundo, em 2013. Ministra oficinas sobre literatura e coordena rodas de leitura, participando ativamente de eventos culturais em todo o Rio Grande do Sul e fora dele. Em 2007 colaborou com a adaptação de seu conto O Sino do Campanário para o cinema e em 2013 teve seu livro A Mordaça adaptado para o teatro. Em 2014 e 2015 teve mais dois textos adaptados para o teatro, Bisbilhoteca e Cadê a Tampa?, além do conto Como matar um suicida e da novela O Deserto de Nós, também levados às telonas. Possui textos musicados, transformados em peças radiofônicas, espetáculos de dança, corais, artes visuais e outros suportes artísticos. É atualmente um dos autores mais lidos e mais vendidos da Serra Gaúcha e do RS. Foi eleito Patrono das Feiras do Livro de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Veranópolis, Flores da Cunha, Cotiporã, Tupandi, Salvador do Sul, Santa Tereza, Nova Petrópolis e Vacaria, além de diversas feiras escolares. Seus livros "Bisbilhoteca" e "A Mordaça" são considerados best-sellers gaúchos, sendo que ambos já foram reeditados diversas vezes. Em 2017 percorreu a Rota do Quixote, na Espanha, pesquisando locais históricos, documentos originais e entrevistando cervantistas renomados, no intuito de concluir sua tradução e adaptação do maior clássico de todos os tempos, "Dom Quixote de La Mancha". Já apresentou programas de TV e rádios, sempre falando sobre leitura. Em 2019 teve sua Coleção Dulcinéia, em 10 volumes, traduzida e publicada na Espanha, pela Revista Galatea. Foto: Waner Biazus
Licenciada em Gestão, desempenha funções no Município de Oeiras desde 2005, na área de recursos humanos e, posteriormente, das bibliotecas. Apoiou a edição de diversos livros em áreas técnicas no domínio da sua atividade privada e é, desde 2023, Chefe da Divisão de Bibliotecas e Promoção da Língua, unidade orgânica do Município de Oeiras com intensa atividade editorial nos últimos anos - sob a chancela municipal Os Livros de Oeiras - nas áreas da poesia, romance, teatro, ilustração e recolha de património imaterial. É uma ávida leitora de diversos géneros literários, mas é na poesia que encontra a beleza das palavras.
Jorge Reis-Sá nasceu em Vila Nova de Famalicão em 1977.
Licenciado em Biologia, fundou em 1999 as Quasi Edições, que editou até 2009. Foi, entre
2010 e 2013, editor na Babel. É, desde 2013, editor da Glaciar e consultor editorial de
várias instituições e editoras.
Estreou-se em 1999 com um livro de poemas. Desde aí publicou poesia, contos, crónicas e
romances. Colabora desde essa altura com a comunicação social, tendo sido cronista da
LER e da revista Sábado, entre outras publicações.
Editado no Brasil pela Record e traduzido para italiano, viu o seu romance “Todos os
Dias” (Dom Quixote, 2006) ser considerado um dos livros do ano pela revista “Os Meus
Livros”. Reuniu a sua poesia em 2013 no volume “Instituto de Antropologia”, também
recentemente editado em Itália.
Em co-autoria com Henrique Cymerman, publicou pela Guerra & Paz “Francisco, de Roma a
Jerusalém”, o livro que não só relata a viagem do Papa Francisco à Terra Santa como nos
aproxima de uma maneira única da sua pessoa. O próprio Papa Francisco autorizou a edição
do livro, permitindo extraordinariamente num volume sobre a sua pessoa a inclusão dos
discursos, alocações e homilias por ele feitas durante a viagem.
Co-organizou, com Rui Lage, a maior antologia de poesia portuguesa alguma vez feita,
“Poemas Portugueses – Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI”.
Publicou em 2015, acompanhado pela reedição de “Todos os Dias”, o seu segundo romance,
“A Definição do Amor”, ambos na Guerra & Paz, com edição brasileira pela Tordesilhas.
Em 2018 regressou à escrita para os mais novos com a biografia “António Lobo Antunes, O
Amor das Coisas Belas (ou pelo menos das que eu considero belas)”. A este livro
seguiram-se oito títulos da série “O Avô e o Gui”, dois das “Histórias do Fama” e dois
de o “David e Golias”.
Os seus últimos livros foram publicados já em 2022. O primeiro na colecção “Retratos da
Fundação”, da Fundação Francisco Manuel dos Santos: “Campo dos Bargos – O futebol ou a
recuperação semanal da infância”. O segundo na sua A Casa dos Ceifeiros: “A Hipótese de
Gaia”, reunindo todas as suas ficções curtas, e com o qual venceu o Grande Prémio do
Conto da Associação Portuguesa de Escritores“
Vive em Lisboa.
Foto: Ana Reis Sá
Nascido em Cataguases (MG), formou-se em Direito, viveu em Brasília e São Paulo e está radicado em Portugal. Colabora em diversos jornais e revistas do Brasil e exterior. Estreou com "Palavra engajada" (poesia, 1989) e dentre as obras publicadas, destacam-se: "Dezembro indigesto" (contos - Prêmio Brasília de Produção Literária 2001), "Dicionário de pequenas solidões" (contos, Ed. Língua Geral, Rio, 2006), p"O sol nas feridas" (Poesia, Ed. Dobra, SP, 2013 - finalista do Prêmio Portugal Telecom 2013), "Eles não moram mais aqui" (Contos, Ed. Patuá, SP, 2015 - Prêmio Jabuti 2016), publicado em Portugal pela Ed. Gato Bravo, 2018); "Os rios de mim" (poesia, Ed. Urutau, Pontevedra, Espanha, 2018), "O mundo sem explicação" (Poesia, Ed. Coisas de Ler, Lisboa, 2019), "Cartografia do abismo" (Ed. Laranja Original, SP, 2020) , "Arsenal de vertigens" (Poesia, Ed. Húmus, Famalicão, 2022) e "Horizonte de espantos" (Contos, Ed. Urutau, Lisboa, 2023).
Kalaf Epalanga (1978) é um escritor e músico nascido em Benguela, Angola e radicado em Berlim. Como músico, é co-fundador da editora discográfica Enchufada e membro da banda Buraka Som Sistema (em hiato desde 2016). Escreveu crônicas para o jornal O Público, GQ Magazine (Portugal), REDE Angola e a revista literária brasileira Quatro Cinco Um. Foi também curador dos festivais literários African Book Festival 2021 em Berlim e Africa Writes 2023 em Londres. Publicou as coleções de crônicas 'Estórias de Amor para Meninos de Cor’, 'O Angolano que Comprou Lisboa (Por Metade do Preço)’, 'Minha Pátria é a Língua Pretuguesa’ e o romance 'Também os Brancos Sabem Dançar'. Foto: Filipe Ferreira